quinta-feira, 25 de novembro de 2010

E quando falo em saberes...

... Estou falando dos tipos de conhecimento:

O conhecimento pode ser classificado em uma série de designações/categorias:


Conhecimento sensorial: É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).
Conhecimento intelectual: Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente.
Conhecimento vulgar/popular: É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.
Conhecimento científico: Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.
Conhecimento filosófico: Mais ligado à construção de idéias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.
Conhecimento teológico: Conhecimento adquirido a partir da fé teológica, é fruto da revelação da divindade.
Conhecimento intuitivo: Inato ao ser humano, o conhecimento intuitivo diz respeito à subjetividade. Às nossas percepções do mundo exterior e à racionalidade humana.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E falando em Cultura

Você sabe o que é a CIBERCULTUIRA?

A Cibercultura é a cultura contemporânea fortemente marcada pelas tecnologias digitais.
A partir do final da década de 70, o significado social da informática foi completamente transformado. Na década de 80, os atores destas transformações passaram a explorar e construíram um espaço de encontros, de compartilhamento e de invenção coletiva; denominado de Ciberespaço
O Ciberespaço visa por meio de qualquer tipo de ligações físicas, um tipo particular de relação entre as pessoas. É constituído pela Internet; redes sociais; mídias em geral, não excluindo as mídias clássicas(jornal, revistas, televisão, rádio etc.).
Mas é a internet seu símbolo principal. Tem como princípios:
  • a INTERCONEXÃO, que visa a comunicação universal;
  • a CRIAÇÃO DE COMUNIDADES VIRTUAIS, que realizam uma atualização(no sentido da criação de um contato coletivo), priorizando a relação humana desterritorizada, transversal e livre;
  • a INTELIGÊNCIA COLETIVA, finalidade da Cibercultura. Segundo Pierre Lévy: "Todos reconhecem que o melhor uso que podemos fazer do ciberespaço é colocar em sinergia os saberes, a criatividade daqueles que estão conectados a ele. 

Assim, o movimento social e cultural que é o Ciberespaço, cada vez mais potente e mais vigoroso, não converge sobre um conteúdo particular, mas sobre uma forma de comunicação não midiática, interativa, comunitária, rizomática.(LÉVY, 1999).
Movido pela autonomia e pela abertura para a alteridade, nos leva a estabelecer novas relações humanas e a refletir sobre a nossa relação com o conhecimento.
O que é preciso aprender não pode mais ser planejado, nem precisamente definido com antecedência. Devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos. Para o entendimento destas novas relações, faz-se necessárias reformas nos sistemas de Educação e formação.
O essencial se encontra em um novo estilo de Pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a parendizagem coletiva em rede. Neste novo paradigma, o professor é incentivado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus alunos em vez de ser um fornecedor de conteúdos.
E neste novo cenário deve ser priorizado o reconhecimento das experiências já adquiridas pelos alunos. A escola passa a ter como missão a orientação dos percursos individuais do saber e decontribuir para o reconhecimento dos conjuntos de saberes pertencentes às pessoas, incluindo também os saberes não acadêmicos.

REFERÊNCIA: 

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Irineu Costa - São Paulo: Ed. 34, 1999.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

DIA 05 de novembro - Dia da Cultura

E por se tratar de Cultura, logo me vem à mente imagens de símbolos que representam o meu estado: PERNAMBUCO.
Sabemos que o Brasil é um país muito rico culturalmente e que a maneira como se deu a formação do nosso povo proporcionou esta mistura. Dos negros, herdamos o candomblé, a capoeira, parte do nosso vocabulário e muitas comidas. Dos índios, herdamos o artesanato, a pintura, comidas exóticas como o peixe na folha da bananeira e a rede. Do português, ficamos com o costume católico, a língua, as roupas.
Essa mistura toda não se deu de maneira pacífica, mas sim por meio da dominação cultural e da escravização de índios e negros. No entanto, características culturais de ambas etnias sobreviveram ao tempo e hoje compõe uma enorme riqueza cultural. E é cada vez mais perceptível a movimentação social para valorizar esta riqueza.
PRECONCEITO que nada, devemos ter é ORGULHO de sermos um povo culturalmente riquissimo!! E ter esta data para comemorarmos a cultura é um marco para refletirmos de que valor nos temos, só basta nos darmos conta de tudo isso que é nosso.

Afinal de contas Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar).  São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. Explica e dá sentido à cosmologia social; É a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

E falando em identidade cultural, priorizo aqui o meu Estado: PERNAMBUCO, berço de uma cultura efervescente!!!

Chico Science & Nação Zumbi - Mateus Enter e Samba Makossa

"PERNAMBUCO embaixo dos pés e a minha mente na imensidão".

E porque falar de CRC, METARECICLAGEM e USINA DIGITAL????

Porque foi pesquisando sobre o CRC-Centro de Recondicionamento de Computadores, que aprendemos o que é na prática METARECICLAGEM e assim conhecemos o Projeto Usina Digital, que proporciona a 60 jovens uma profissionalização na área de Informática e a sonhar os seus sonhos, antes ditos impossíveis!!!
E fazendo tudo o que falei acima, é que chegamos ao produto final: o programa de rádio FUZUÊ DIGITAL.

Que você terá oportunidade de escutar agora nossa transmissão e aprender sobre a metareciclegem e quem sabe, a partir de agora entrar para esta rede de colaboração?!


CRC E O PROJETO USINA DIGITAL

Bem vindo ao Projeto CRC BAHIA / USINA DIGITAL


O projeto Centro de Recondicionamento de Computadores da Bahia - USINA DIGITAL é parte de um Programa de maior abrangência "Computadores para Inclusão", marca do Governo Federal que visa romper barreiras sociais ao colocar a tecnologia a serviço de comunidades de baixa renda.
O Programa "Computadores para Inclusão", é coordenado pela Secretaria de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SLTI/MP e tem como principal objetivo a viabilização de equipamentos de informática em plenas condições operacionais, para os telecentros comunitários, bibliotecas e para informatização de escolas públicas.

LINK: SECTI - Secretaria de Ciência e Tecnologia

terça-feira, 2 de novembro de 2010

E METARECICLAGEM????

A MetaReciclagem é uma rede organizada, a partir de filosofia com mesmo nome, que atua no desenvolvimento de ações de apropriação e desconstrução de tecnologia de maneira descentralizada e aberta, propondo uma transformação social.

Para você entender melhor:

- Você sabe qual é o sentido da vida para um PENTIUM233?Para onde vão os vídeos cassetes que não funcionam mais? Como evitar a proliferação de mouses estragados dentro de armários?Existe vida para os aparelhos eletrônicos após a superação tecnológica?

A metareciclagem tem uma resposta para todas estas dúvidas!!!SIM!!!

A metareciclagem parte do princípio de DOAR, COMPARTILHAR, CONSERTAR E COLOCAR PARA FUNCIONAR equipamentos que poderiam ser classificados como  sem condições de uso, quebrados, desnecessários. Estes aquipamentos depois de recondicionados são distribuídos para o uso social e coletivo.

E estudando sobre este assunto é que ficamos sabendo que aqui na Bahia existe o 1º Centro de Recondicionamento de Computadores - CRC, da Região Nordeste.
O CRC consiste numa rede nacional de reaproveitamento de equipamentos de informática, formação profissional e inclusão digital. Equipamentos descartados por órgãos do governo, empresas e pessoas físicas são recuperados nesses centros e doados a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o país.

É um grande benefício para a população, pois aqueles computadores que por algum motivo não nos serve mais e não sabemos o que fazer e terminamos amontoando-os  no "quarto da bagunça", podem ser entregues neste Centro localizado em Lauro de Freitas e assim contribuir socialmente e ambientalmente com nossa sociedade.
 
O que você tá esperando, venha participar desta rede e proporcionar acesso ao ciberespaço com equipamentos que para nós só tinha um destino: o LIXO!
Pense nisso! E faça você mesmo algo pelo nosso planeta!!!



Software livre, você sabe do que se trata?

Software é a parte lógica do computador, ou seja um programa que realiza funções dentro do sistema operacional de um computador.
Software livre é um programa de computador que pode ser utilizado, copiado, analisado, modificado sem restrições por parte de quem o criou.
Ele se baseia em 4 tipos de liberdade, definidas pela FREE SOFTWARE FOUNDATION:

  • A liberdade para executar o programa, para qualquer objetivo;
  • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades; o que pode ser conseguido tendo acesso ao código-fonte do programa;
  • A liberdade de compartilhar com o próximo do programa;
  • A liberdade de modificar o programa, e liberar estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie, prevalencendo assim as construções coletivas. 
Assim ele passa a ser também uma ferramenta para a inclusão digital ou melhor social, pois trazendo em seus princípios a ideia de compartilhar; possibilita a milhares de pessoas  a apropiação de conceitos tão presentes na sociedade atual.

E falando em transdisciplinaridade...

... sabe que nesta última semana na Faced me deparei com ela, nas construções que venho fazendo referentes as atividades deste semestre.

Para quem não sabe:

Transdiciplinaridade, segundo o professor de Didática, é uma forma de pensar e compreender a nossa realidade, que elimina as barreiras de cada conhecimento. É uma forma de pensar e comprrender a realidade de maneira ampla e integral; todos os saberes são postos a dialogar, inclusive os saberes tradicionais, populares, étnicos e espirituais.

E assim, ao participar do IV Colóquio Saberes e Práticas, a vivenciei completamente; pois diante de saberes diversos fui aguçando em mim as co-relações possíveis de fazer com o que já conhecia. Adorei!!
Mas também estudando e ordenando todos os trabalhos que tenho pra entregar,  identifiquei a transdiciplinalidade e fiquei tão feliz: por transfigurar para minha prática de estudos conceitos que venho aprendendo neste semestre. Estando sentada, ouvindo PG no L.E.G falar da Teoria da Vara, de Dermeval Saviani; estando no Colóquio e falando do PPP que estou analisando; estudando Piaget e vendo em suas teses conceitos filosófico de São Tomás de Aquino, até fazendo o Programa de Rádio para a disciplina tecnologias contemporâneas etc; puxa vida!!Pude perceber  que a transdiciplinaridade não deve ser de mediaçõ do professor, nós como professores em formação é que devemos buscá-la seja analisando textos ou interligando conceitos. Pois ela fará diferença em nossa prática futura.